Um nome que virou sinônimo de excelência
Quando se fala em recordes olímpicos, poucos nomes brilham com tanta intensidade quanto o de Michael Phelps. Em um cenário em que atletas se esforçam durante anos para conquistar uma única medalha de ouro, Phelps quebrou todas as expectativas ao alcançar um feito aparentemente inalcançável: 23 medalhas de ouro em Jogos Olímpicos. Mas como esse americano da cidade de Baltimore transformou seu nome em sinônimo de perfeição esportiva? E será que algum dia esse recorde será superado?

O começo da lenda: como tudo começou
Michael Fred Phelps II nasceu em 30 de junho de 1985, em Baltimore, Maryland (EUA). Desde cedo, a água foi seu refúgio. Diagnosticado com TDAH (transtorno de déficit de atenção com hiperatividade), encontrou na natação uma maneira de canalizar sua energia e foco. Aos 11 anos, já chamava atenção de treinadores e, aos 15, estreava nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.
Mesmo sem medalhas naquela edição, ele já havia mostrado ao mundo que seu nome merecia atenção.
A explosão olímpica em Atenas 2004
Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, Phelps deu o primeiro grande salto rumo à imortalidade esportiva: seis medalhas de ouro e duas de bronze. A partir daí, o mundo da natação nunca mais seria o mesmo. Ele não só vencia, como batia recordes olímpicos e mundiais a cada prova.
Michael Phelps e o domínio absoluto em Pequim
Se em Atenas ele mostrou que era especial, em Pequim 2008, Michael Phelps entrou de vez para a história. Com oito ouros olímpicos em uma única edição, superou o feito de Mark Spitz, que havia vencido sete em 1972.
Cada vitória veio com um show técnico: largadas milimétricas, viradas impecáveis e chegadas de tirar o fôlego — como na prova dos 100 metros borboleta, vencida por apenas 0,01 segundo.

Londres 2012 e o adeus em grande estilo no Rio 2016
Em Londres 2012, Phelps anunciou sua aposentadoria após conquistar mais quatro ouros e duas pratas. Parecia o fim da jornada. Mas o nadador voltou atrás. No Rio 2016, fez sua despedida oficial — como só uma lenda faria: com mais cinco medalhas de ouro e uma de prata.
Ao final de sua carreira, o total impressionava:
- 23 ouros
- 3 pratas
- 2 bronzes
Nenhum outro atleta olímpico, de qualquer modalidade ou país, chegou sequer perto.

Fatos curiosos sobre Michael Phelps
- Maior medalhista olímpico da história, com 28 medalhas.
- Durante os treinos mais intensos, consumia cerca de 12.000 calorias por dia.
- Foi o atleta mais testado por doping durante as Olimpíadas.
- Em 2008, foi eleito o Atleta do Ano pela Sports Illustrated.
- Tem uma envergadura de 2,03m, maior que sua altura (1,93m), o que o ajudava na água.
- Seus pés calçam 48 e funcionam quase como nadadeiras naturais.
Um recorde olímpico inalcançável?
Vários atletas se destacaram em suas modalidades — como Usain Bolt no atletismo ou Simone Biles na ginástica —, mas ninguém alcançou tamanha consistência, longevidade e domínio em uma única carreira olímpica.
A média de medalhas de ouro por edição olímpica disputada por Phelps é de quase 6 por edição.
A rotina que construiu um gigante
A jornada até os 23 ouros não foi simples. Envolvia:
- Treinos diários de 5 a 6 horas
- Alimentação controlada e altamente calórica
- Treinamentos fora da piscina, com foco em força e explosão
- Suporte de equipe multidisciplinar (psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas)
Michael Phelps também enfrentou batalhas pessoais com ansiedade e depressão, provando que, mesmo sendo um superatleta, é humano como qualquer um.
Michael Phelps fora das piscinas
Após a aposentadoria, Phelps se dedicou a causas sociais e à saúde mental. Criou a Michael Phelps Foundation, voltada para o incentivo ao esporte e ao bem-estar emocional de jovens atletas.
Ele se tornou uma figura ativa em debates sobre a pressão no esporte e abriu o jogo sobre sua luta com a depressão, inspirando milhares de pessoas ao redor do mundo.
Um legado eterno no esporte
Phelps não apenas estabeleceu um recorde. Ele redefiniu o que significa ser um atleta olímpico. Suas conquistas transcendem números. Representam disciplina, resiliência e uma obsessão saudável por evolução constante.
Ele foi mais do que campeão: foi referência, foi transformação.
Um feito que desafia o tempo
Quantos nadadores virão? Quantos atletas ainda tentarão? O número 23 permanece, como se estivesse cravado em ouro na história do esporte mundial. Os recordes existem para serem quebrados — mas alguns parecem escritos para durar para sempre.
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Referências
Michael Phelps – Biografia e conquistas olímpicas
Fonte: Britannica
Michael Phelps – Vida pessoal, medalhas e curiosidades
Fonte: Biography.com
Michael Phelps: o maior nadador olímpico da história
Fonte: El País Brasil